Google implementa política de abuso de reputação de sites
Nos últimos dias, profissionais de SEO foram surpreendidos pela efetiva implementação da nova política de abuso de reputação de sites do Google para combater esse tipo de infração.
A política, anunciada na atualização de março de 2024, entrou em vigor no dia 5 de maio, sendo que a sua aplicação prática teve início um dia depois, atingindo grandes portais de notícias como CNN, USA Today, LA Times e muitos outros.
A iniciativa visa proteger os usuários de conteúdo de terceiros que possam manipular os resultados de pesquisa, explorando a reputação consolidada de portais maiores para obter ranqueamento.
Entendendo a política de abuso de reputação de sites
O Google define o abuso de reputação de sites como “páginas de terceiros publicadas com pouca ou nenhuma supervisão direta, cujo propósito é manipular os rankings de busca ao explorar os sinais de ranqueamento do site principal”. Isso inclui páginas patrocinadas, publicitárias ou de parceiros que não fazem parte do propósito principal do site .
A ideia central da política é garantir que as páginas de um site estejam alinhadas com a qualidade e o propósito original do portal, evitando confusões e mantendo a integridade das informações oferecidas aos visitantes.
Primeira fase: ações manuais
Nesta primeira etapa de aplicação, as ações contra o abuso de reputação foram realizadas manualmente, como relatado por Danny Sullivan, do Google, pelo X.
A equipe do Google analisou manualmente os sites e tomou medidas de acordo com a política, notificando os proprietários via Google Search Console sobre as violações. A partir dessa notificação, os sites tiveram suas seções de conteúdo de terceiros removidas do índice de pesquisa .
Os proprietários de sites que receberam essas penalizações foram orientados a seguir as instruções fornecidas na notificação para corrigir as infrações, removendo o conteúdo inadequado e evitando práticas que visem manipular os rankings de pesquisa.
Próximos passos: ações algorítmicas
Embora a fase inicial tenha sido de ações manuais, Sullivan confirmou que as ações algorítmicas estão em desenvolvimento e devem ser implementadas em breve. A expectativa é que, com a aplicação automatizada, a remoção de conteúdo manipulado seja ainda mais abrangente e eficiente, protegendo a experiência do usuário nos resultados de pesquisa.
Sites renomados como Forbes e Wall Street Journal anteciparam a mudança e removeram voluntariamente diretórios que continham conteúdo suscetível à nova política, evitando penalizações mais severas. Outros, como CNN e USA Today, foram diretamente impactados e precisaram se adequar rapidamente .
Conclusão: a importância da transparência
Essa política do Google evidencia a crescente necessidade de transparência e qualidade no conteúdo publicado pelos sites. Empresas que operam seus próprios sites devem ser vigilantes em garantir que cada página publicada atenda aos objetivos principais do portal e ofereça valor real aos usuários.
Com a aplicação automática da política a caminho, é essencial que os gestores revisem suas práticas de publicação e assegurem que seu conteúdo de terceiros seja adequadamente monitorado. Além disso, remover material que não esteja de acordo com os princípios da empresa pode ser um passo fundamental para evitar penalidades futuras.
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CEO da Agência Henshin e consultor de marketing digital, fascinado por marketing de conteúdo e admirador da cultura japonesa.